Assim como os homens de Didier Deschamps, eliminados na oitava rodada do Euro, as seleções francesas vêm tendo uma série de resultados ruins.
Os ouvidos de Noël Le Graët zumbem desde a lamentável eliminação dos homens de Sylvain Ripoll durante a fase de grupos dos Jogos Olímpicos. Se os Bleuets salvaram a mobília ao arrebatar uma vitória inesperada contra a África do Sul (4-3), o recorde não é menos terrível para a seleção francesa com duas derrotas pesadas contra o México (4-1) e Japão (4-0). Pela primeira vez, Sylvain Ripoll vive circunstâncias atenuantes, tendo o técnico francês de lidar com as recusas de muitos clubes em libertar os seus jovens jogadores.
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Esses resultados lamentáveis, no entanto, mancharam seu recorde um pouco mais, dois meses após a eliminação dos Bleuets das quartas-de-final do Euro Espoirs contra a Holanda, desta vez com uma geração de ouro: Gouiri, Edouard, Upamecano, Aouar, Ikoné, Tchouaméni, Diaby… Noël Le Graët não se arrastou para reforçar o ex-treinador do Lorient, apesar das muitas críticas do técnico bretão.
Um pedágio calamitoso para Le Graët
Ele havia feito o mesmo no início do mês com Didier Deschamps após o fiasco dos Blues no Euro, mas o treinador tricolor teve para si a vitória na Copa do Mundo de 2018 na Rússia. Desde esta coroação mundial, as equipes francesas acorrentaram desilusão após desilusão. Em 2019, as filhas de Corinne Deacon foram liberadas das quartas de final da Copa do Mundo organizada na França e as sub-20 fracassaram nas oitavas de final, surpreendidas pelos Estados Unidos após terem liderado em o início do último quarto de hora.
Um recorde calamitoso que não impede Noël Le Graët, recentemente reeleito à frente da FFF, de se manter a sério. Aos 79 anos, o líder bretão acaba de comemorar dez anos de presidência.
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